segunda-feira, 21 de julho de 2008

perda de tempo



Foi tudo uma perda de tempo...

Agoniamos à sombra de um amor

Torcendo estradas nas entranhas do rancor

Como as aranhas que cosem teias

Nas suas manhas de quem faz cadeias

Para prender corações...

Foi tudo a base de uma ilusão

Tal castelo de areia de dolorosa satisfação

Na dependência de marés

Que explodem fés na sua ascendência de finalização...

É o tudo que cria o nada

Que segura este momento

Na calada de uma expressão

Que diz que isto não é paixão

É tudo uma perda de tempo...

Por tudo o que nunca existiu

Deixa de existir para mim

Perde-te nos teus amores

Porque para mim o amor não é assim...

Já que seguiste o teu caminho

Enquanto apaguei o meu passado

Esquece que estou sozinho

Porque nunca te lembraste

Que nunca estiveste ao meu lado...

Foi tudo uma perda de tempo...

Os erros são teus... o sofrimento pertence-me

E visto que quem amou fui eu

O que é que a consciência vence!

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